Ela é a minha pessoa. É. Ela é a outra metade da minha loucura. É quem me deu a mão, um abraço e disse que tudo ficaria bem. E logo em seguida, ficou tudo bem. Ela é a pessoa em que eu não me importaria de virar a noite conversando sobre aquele carinha ou de ouvi-la desabafar sobre aquela história chata pela décima quinta vez.
Ela é quem eu não me importaria de dividir o aluguel, as despesas, os problemas e as paranoias. Porque passamos o tempo dividindo os momentos, as risadas e os choros. Porque crescemos juntas, fisicamente e interiormente. Percebendo então, que na verdade nem foram tanto tempo de amizade assim. Mas que em pouco tempo, ela se tornou algo de mim.
Se tornando algo totalmente raro. Raro porque depois de tantas idas e vindas, perdemos o poder de confiar em alguém. Porque temos receio de chamar alguém de amigo em um mundo que a maldade parece normal.
Amizade é isso. É um amor que nunca morre. É a confiança sólida e real. É fechar os olhos e não se importar em qual direção está seguindo, porque no final sabe que se acontecer algo no meio dele, aquela pessoa estará lá. E é isso que realmente importa! É o apoio depois de uma notícia ruim e a vibração de uma conquista. Porque não teria graça nenhuma ter um amigo e ele não compreender as suas fases, manias e verdades.
É sobre ser amigo e não sobre estar. É sobre ouvir um não e não ver problema nisso. É sobre falar um "não" e ainda sim, as coisas continuarem como sempre foi. Amizade é isso. É segurar a sua mão nas decisões mais difíceis da vida. É ter um ombro amigo que não diga: "Eu avisei, ele não te merece", mas que diga: "Eu estou com você, Deus te ama".
Amigo(a) é sempre amigo(a). E mesmo distantes, os corações permanecerão sempre unidos.
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